Diário da Fazenda: O papel do Planejamento na safra

Diário Fazenda
Ednardo Bruno, sócio-diretor comercial do Grupo Conceito

Ednardo Bruno, sócio-diretor comercial do Grupo Conceito

Nesta edição do Visão de Produtor, o olhar se volta para o que acontece fora da porteira, antes mesmo da terra ser preparada. Conversamos com Ednardo Bruno, sócio-diretor comercial do Grupo Conceito, para entender como o planejamento agrícola é realizado na Conceito Fazendas e qual o papel dessa etapa na construção de uma safra de sucesso. Segundo ele, tudo começa com as práticas que deram certo. A cada novo ciclo, testes são realizados em áreas menores para que variedades e manejos sejam avaliados com critério. Quando se comprova a eficiência dessas escolhas, elas são ampliadas para áreas maiores. Esse modelo se repete tanto na safra quanto na safrinha, consolidando uma metodologia de aprendizado contínuo e decisões fundamentadas.

No momento, quatro culturas fazem parte da rotação: milho, feijão, soja e crotalária. Essa diversidade não apenas contribui para a biologia do solo, como também fortalece a estabilidade produtiva da fazenda. Para a próxima safra, já se estuda a inclusão de uma nova cultura no sistema, como forma de ampliar as possibilidades e tornar o ciclo ainda mais eficiente. Outro ponto destacado por Ednardo é o planejamento de longo prazo. Em alguns casos, uma variedade pode levar até três anos para entrar efetivamente em produção: nos dois primeiros anos, ela é testada em áreas menores, e no terceiro, após análises detalhadas, pode substituir outra em maior escala. Com isso, é possível realizar transições seguras e sustentáveis.

Ele relembra que no início, algumas decisões eram tomadas em curto prazo, como a compra de insumos. Hoje, o cenário é outro. Tudo é planejado com antecedência, com uma visão clara e estruturada, ainda que o planejamento mantenha sua flexibilidade. Quando necessário, ajustes são feitos ao longo do percurso para adaptar o manejo a novas tecnologias e práticas que surgem no setor, mas sempre respeitando o direcionamento estratégico inicial.

Outro pilar essencial apontado por Ednardo é a governança. A fazenda segue os mesmos padrões que regem as demais empresas do Grupo Conceito, com uma estrutura sólida que abrange as áreas fiscal, contábil, jurídica, gestão de pessoas e de compliance. Todas atuam de forma integrada para que as operações estejam sempre em conformidade com as exigências legais e dentro dos mais altos padrões de gestão. Assegurar que todas as normas sejam cumpridas é parte do planejamento que sustenta a operação no campo.

Ele também revelou que haverá uma expansão de área plantada, reforçando o crescimento consistente da Conceito Fazendas e sua busca por aprimoramento contínuo. Por fim, destacou um ponto importante: o planejamento só é possível porque conta com o envolvimento direto das pessoas que fazem a fazenda acontecer. Os profissionais, com sua vivência e conhecimento do dia a dia, participam do processo e contribuem com insights valiosos.

Assim, o planejamento agrícola da Conceito Fazendas não é apenas técnico, mas também humano, combinando visão estratégica com o valor da experiência no campo. É dessa união que nasce a força que move a safra e faz com que cada passo seja dado com responsabilidade, inovação e foco na prosperidade.

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